Mensagem de 25 de maio de 2013



¨Queridos filhos, hoje eu os convido a serem fortes e decididos na fé e na oração, até que suas orações sejam tão fortes que abram o coração de meu amado Filho Jesus. Rezem, filhinhos. Rezem, incessantemente, até que seus corações se abram ao amor de Deus. Eu estou com vocês, intercedo por todos e rezo pela sua conversão. Obrigada por terem atendido ao meu chamado.¨


Comentário da Mensagem

Meditação da Mensagem do dia 25 de maio de 2013
 

Impressiona a sintonia entre a mensagem desde mês e os ensinamentos recentes do Papa Francisco. Há dias, no comentário do Evangelho da missa ferial (Mc 9, 14-29), em que Jesus precisa de intervir para curar a criança e se queixa da falta de fé dos presentes, o Papa perguntava-se: «Mas porquê tanta falta de fé?» e, de imediato, deu a resposta: «É por causa do coração que não se abre, do coração que permanece fechado porque quer ter tudo sob controle e, por isso, ele não passa para o controle de Jesus». Mais adiante, dizia: «No fundo, no interior do homem persiste sempre alguma incredulidade. É necessária uma oração forte, e esta oração humilde e forte permite que Jesus realize o milagre. A oração para pedir um milagre, para pedir uma intervenção extraordinária, deve ser uma oração que envolva todo o nosso ser». Prosseguindo o seu comentário, afirmou: «É preciso orar com o coração: uma oração valente, que luta para conseguir tal milagre; não essas orações gentis: 'Ah, pode contar com a minha oração…, e recito um Pai-Nosso, uma Avé-Maria e depois não me lembro mais do assunto. Nada disso! Mas uma a oração persistente, como a de Abraão, que negociava com o Senhor para salvar a cidade; como a de Moisés, que mantinha as mãos levantadas e se cansava, orando ao Senhor; como a de muitas pessoas, de tantas pessoas que têm fé e que oram e oram com fé. A oração faz milagres, mas nós temos de acreditar!» Por fim, ensinou mesmo uma bela oração para rezar a todo o tempo: «Faz, Senhor! Eu creio, mas ajuda-me na minha incredulidade». 
 
Já dias antes, comentando o Evangelho do dia, sobre aquela passagem: «E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo concederá» (Jo 15, 17), dizia o Papa Francisco: «A coragem é necessária não apenas na evangelização, mas também na oração, aceitando o próprio desafio de Jesus… Temos a coragem de ir ter com Jesus e pedir-Lhe: ‘Cumpre o que disseste! Faz com que a fé permaneça, faz que a evangelização prossiga, faz que aquele meu problema se resolva! Temos esta coragem na oração? Ou rezamos por rezar, quando calha, dedicando pouco tempo à oração?». E concluiu: «Todos nós devemos ser corajosos na oração, desafiando Jesus».
 
Desta vez, Nossa Senhora insiste na oração de petição ou de súplica. Como nos conhece bem, a Mãe do Céu… é a modalidade que mais nos agrada. A maioria dos fiéis não faz outro tipo de oração. Nosso Senhor a recomendou e os Apóstolos também: «"Não possuís, porque não pedis. Pedis, mas não recebeis, porque pedis mal, com o fim de gastardes nos vossos prazeres" (Tg 4,2-3). Se pedimos com um coração dividido, "adúltero", Deus não nos pode ouvir, porque deseja o nosso bem, a nossa vida. "Ou julgais que é em vão que a Escritura diz: Ele reclama com ciúme o espírito que pôs dentro de nós (Tg 4,5)?". O nosso Deus é "ciumento" de nós, o que é o sinal da verdade de seu amor» (C.I.C. §2737).
 
«Que as vossas orações sejam tão fortes que abram o coração de Meu amado Filho (…) e para que o vosso coração se abra ao Amor de Deus», pede-nos Nossa Senhora. Muitas vezes o Senhor concede aquilo que Lhe pedimos com fé, humildade e perseverança. Jesus ouve a nossa oração! Voltemos ao Catecismo da Igreja Católica, agora ao parágrafo 2616: «A oração a Jesus é ouvida por Ele já durante o seu ministério, por meio dos sinais que antecipam o poder da Sua Morte e Ressurreição: Jesus ouve a oração de fé, expressa em palavras (o leproso, Jairo, a cananéia, o bom ladrão) ou em silêncio (os carregadores do paralítico, a hemorroíssa que lhe toca as vestes, as lágrimas e o perfume da pecadora). O pedido insistente dos cegos: "Filho de Davi, tem compaixão de nós" (Mt 9,27) ou "Filho de Davi, tem compaixão de mim" (Mc 10,47) foi retomado na tradição da Oração a Jesus: "Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador!" Quer na cura das enfermidades, quer na remissão dos pecados, Jesus responde sempre à oração que implora com fé: "Vai em paz, tua fé te salvou!"».
 
 
De qualquer forma, a oração alcança-nos sempre um bem maior: prepara o nosso coração para receber aquilo que Deus nos quer dar. Ou, como diz Nossa Senhora: «Rezai, filhinhos, rezai sem cessar a fim de que o vosso coração se abra ao Amor de Deus».
 
Nossa Senhora termina a Sua curta mensagem de Maio com uma consoladora promessa: «Eu estou convosco, intercedo por todos vós e rezo pela vossa conversão».
 
Jesus, bem o sabemos, é o único mediador entre Deus e os homens e não temos outro. Mas, depois de Cristo e com Cristo e por Cristo, Maria é perfeita mediadora entre nós e Deus. No dizer de Santo Afonso Maria de Ligório, «Deus quer que todas as graças nos venham por Maria». E São Bernardo exclama: «Repara com que afecto quer Deus que honremos a nossa Rainha, pois n’Ela pôs a plenitude de todo o bem para que todas as graças de esperança e de salvação nos venham por Ela. Deus é o autor de todo o bem e de toda a graça em todas as ordens…; são riquíssimos e infinitos os Seus tesouros…, mas a chave que os encerra, entregou-a a Maria». 
 
Por isso, nós acreditamos – e Ela, na Sua humildade o confirma – que a nossa conversão, e todos os bens, mesmo os temporais, graças à íntima união entre o Filho e a Mãe, nos vêm pela mediação de Maria.
 
Cónego Armando Duarte
Lisboa, 27/05/2013
 
 

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