18/03/2021 :: 3ª Meditação Quaresmal - Frei Stanko Mabic fala sobre o Deserto, Silencio e Quietude

 

 
3 de março de 2021
 
Paz e bem para vocês, queridos amigos.
 
Estamos no tempo da Quaresma. Quando lemos as leituras da liturgia, quando meditamos, quando nos deparamos com várias meditações que falam sobre a Quaresma, muitas vezes nos deparamos com a palavra DESERTO. Decidi compartilhar com vocês esta noite meus pensamentos sobre o deserto.
 
Quando ouço a palavra deserto, e acredito que para vocês também, ela parece meio exótica. Nós certamente gostaríamos muito de ir para o deserto, mas em uma viagem turística, bem equipada com muitas bebidas refrescantes e uma câmera fotográfica, em um carro com ar condicionado e passaríamos lá um dia ou dois, ou uma semana lá.  Entretanto, poucos se decidem seguir para o deserto, onde viverão miseravelmente por longos anos.
 
Quando leio textos da Bíblia, como, por exemplo, quando João Batista que passou 15 anos no deserto, ou sobre alguns outros, a primeira associação é o silêncio. Silêncio. O homem está ali sozinho. Não há ninguém. À noite, ele não escuta nada, nem sua própria voz, nem a voz de outras pessoas. Porém, este silêncio no deserto ainda não é a quietude. O silêncio pode ser uma condição para a quietude, mas a quietude acontece no coração. Ela é outra coisa. A quietude pela qual aspiramos não está no deserto. Nem mesmo é encontrad nos mosteiros. Podemos ir a um mosteiro cartuxo onde as pessoas ficam caladas a maior parte do tempo, ou a algum outro lugar ... o deserto ou a quietude encontram-se em nosso coração. Encontramos Deus na quietude de nossos corações. O deserto nos leva a quietude e a quietude nos leva a mais profunda intimidade com Deus. Deserto, quietude e solidão não precisam ser um lugar - Saara, deserto da Judéia ou deserto do Egito ... Eu não daria destaque ao lugar, mas ao ESTADO DE QUIETUDE EM NOSSA MENTE, EM NOSSO CORAÇÃO.
 
SANTO ANTÃO DO DESERTO, o pai da vida monástica, passou toda a sua vida no deserto. Ele disse: “Aquele vai ao deserto para manter a paz com Deus está livre de três guerras: a guerra da escuta, a guerra de olhar e a guerra da fala. Permanece apenas uma só guerra: a guerra do coração. ”A guerra acontece no nosso coração, o que significa que não é suficiente apenas a solidão, não basta ir para o deserto, onde tudo à nossa volta é silencioso, mas, precisamos nos esforçar em alcançar a quietude no coração.” Este é o nosso principal campo de batalha, aí acontece um estado de guerra, mas o silêncio externo, e o deserto é um ambiente excelente para isso, diria que é o ambiente necessário para vencermos a guerra pela quietude de nosso coração.
 
Portanto, não são suficientes a solidão e o silêncio externo, devemos permitir que os raios do Evangelho iluminem o nosso interior com os raios do amor incondicional, os raios da quietude da presença de Deus, pois Deus habita na quietude dos nossos corações. Viver no deserto não significa apenas ficar sem a companhia de pessoas, mas viver com Deus e para Deus. QUEM VIVE COM DEUS, NUNCA ESTÁ SOZINHO, MESMO QUANDO ESTEJA SOZINHO.
Um CORAÇÃO que vive na quietude é ao mesmo tempo um coração cheio de amor. O Pai Celestial espera seus filhos exatamente em seus próprios corações, e não em alguns lugares distantes, seja ele no deserto, no mar ou no mercado da cidade.
 
Quando lemos a Bíblia, veremos que nenhum profeta encontrou Deus se não tivesse se retirado para a solidão e a quietude, ou literalmente para o deserto. A EXPERIÊNCIA DE DEUS é inseparável da experiência do deserto. Grandes coisas começam no deserto, na quietude, na solidão.
 
Vamos olhar a CRIAÇÃO DO MUNDO. Vamos tentar imaginar como foi. Nas primeiras páginas da Bíblia, lemos como o Espírito pairava sobre as águas (Gn 1: 2). Havia trevas que ocupavam tudo - e Deus separa a luz das trevas (Gênesis 1: 4). Quando eu imagino isso, eu sinto que isso tenha acontecido em perfeito silêncio. Deus diz apenas uma palavra: “Faça-se!” E assim aconteceu. Separe a luz das trevas, e quando lemos o relato da criação do mundo em outras religiões, digamos na mitologia grega ou romana, vemos que estão aí alguns deuses, os titãs, uma grande luta, barulho, e quando lemos o início da Bíblia, sobre criação - Deus diz apenas uma palavra: “Faça-se!” E isso acontece, e a minha opinião e vivência, diz que tudo isso aconteceu no mais profundo silêncio. E então, quando Deus criou o homem, não haviam rajadas de ventos, foi apenas um sopro, sopro que era quase inaudível ou até mesmo inaudível. Deus sopra seu sopro e um homem vivo é criado.
 
Quando ele enviou seu Filho à terra, quando o FILHO DE DEUS NASCEU, também houve silencio. Ele nasceu fora de Belém, em uma caverna à noite. A quietude está especialmente presente à noite, à meia-noite. Então, em uma quietude perfeita, e o Filho de Deus nasce. Ele vem ao mundo na quietude. Somente mais tarde chegaram o coro dos anjos cantar e os pastores... mas nem mesmo o coro evangelical não cantava alto e nem num ritmo agitado ... e esta música também brotava do silêncio. Quero dizer a você que Deus é amigo do silêncio. Madre Teresa nos diz: “Árvores, flores, grama, a natureza derivam do silêncio. Observe a lua, as estrelas, o sol como se movimenta, no mais perfeito silêncio. Não tem barulho.
 
Deus disse a ABRAÃO para deixar sua cidade natal, Ur dos Caldeus, Harã. Era um local muito fértil, com muita água, pastagens e muito verde. Deus lhe diz: saia deste lugar e vá para a terra prometida onde correm mel e leite. Mel e leite são a noção de uma terra perfeita. Abraão obedeceu a Deus e veio para a terra prometida na Judéia – Quanto olhamos a Judeia, ela é em grande parte um deserto. Possui terras aráveis, mas a maior parte é deserto. Abraão deixou Harã, ele deixou Ur dos Caldeus, que eram terras férteis. Olhando com olhos humanos, lá era muito melhor, la é que era uma verdadeira terra onde fluía mel e leite, e não a Judéia, que é, em grande parte, um deserto. Mas Deus deseja dizer: é exatamente no deserto que é a terra onde corre mel e leite, onde temos que nos esforçar muito, onde não podemos confiar somente nas nossas próprias forças, mas na própria força de Deus. Nós não somos autossuficientes, é preciso retirar se na quietude para ouvir a voz de Deus e entregar totalmente a Deus, as obras das nossas mãos, a das nossas orações, uma entrega total. 
 
Quando Deus tirou Seu povo da escravidão do Egito, Ele os conduziu pelo deserto. Olhando para a distância do Egito até Canaã, essa viagem poderia ser realizada em alguns meses. Mas Ele os conduziu por 40 anos justamente porque o povo não era obediente. Enquanto conduzia o povo, ele poderia escolher um oásis e dizer: vamos parar aqui por 40 anos. Mas não, eles permanecerem o tempo todo no deserto. E isso não foi por acaso, pois no deserto o homem se purifica. No do deserto se pode escutar mais facilmente a Deus. No deserto, na quietude do deserto, Deus se comunica conosco, ele nos transmite com mais facilidade a Sua palavra e nós a ouvimos com muito mais facilidade também.
 
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Quando ouvimos o relato de João Batista no início do Evangelho de Lucas, para mim é muito interessante saber como Deus enviou a Lucas as palavras certas. Lucas menciona no início todos os nomes poderosos e mais importantes daquela época. Conta como foi durante a época do reinado do imperador romano Tibério, sendo Poncio Pilatos o governador da Judéia, o tetrarca da Galileia Herodes, e seu irmão Filipe, o tetrarca de Itureia .....  Lucas enumera todos os possíveis nomes de poderosos e dois sumos sacerdotes Anás e Caifás (Lucas 3: 1-2). Lucas menciona a nata daquela sociedade, os maiores dignitários e poderosos da autoridade secular e religiosa. Depois de enumerar todos esses nomes, ele diz: "Veio a Palavra do Senhor", e para quem veio a palavra do Senhor? Para João Batista, que ficou no deserto por mais de 15 anos. Essa palavra do Senhor com certeza também foi enviada a todas essas pessoas poderosas. Deus ama todos os homens e manda sua palavra a todos, entretanto, essas pessoas viviam em tamanha balburdia - tanto na balburdia externa quanto a do próprio coração, e não foram capazes de ouvir aquela palavra. Por isso que João se retirou para o deserto, para não perder a oportunidade de ouvir a palavra de Deus, porque ele sabia que essa palavra viria a ele. Vivia com o Senhor na quietude do deserto, lendo a sua palavra, especialmente o profeta Isaías, ele preparou o seu coração por 15 anos, preparou o ouvido do seu coração. E quando lhe vem a palavra para iniciar a sua missão - ele atende a ela. João era filho de sacerdotes. Ele poderia ter ficado no templo, rezando todos os dias e oferecendo sacrifícios, mas havia tanto barulho no Templo, tantas pessoas passando ... e ele ficou com receio de não ouvir aquela palavra. Por isso ele se retirou para o deserto carregando consigo o livro do profeta Isaías, lendo a palavra de Deus, escutando, e por fim, quando aquela palavra vem, ele a escuta.
 
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João, portanto, passou 15 anos no deserto e teve um ano de atividade pública, quando então acabou no calabouço de Herodes. Se levarmos em consideração esta proporção - ele ficou por 15 anos no deserto calado, e depois por um ano ele fala, anuncia, e quando ele começou a falar, diziam que sua voz era um brado, como um brado vindo do deserto, de acordo com uma citação do profeta Isaías (Lucas 3: 4). A massa do povo, toda a Jerusalém, Judéia e regiões vizinhas, vieram ouvir aquela voz. Era como um clamor forte vindo do deserto, justamente porque, por 15 anos, a força cresceu nele, o poder de Deus, o poder do Espírito Santo, o fogo do Espírito Santo. Quando a palavra começou a sair dele, nela estava o Espírito Santo, o Espírito de Deus. Se levarmos em consideração essa proporção, ficando em silêncio por 15 minutos e falando apenas por um minuto, se ficarmos em silêncio por 15 horas e falar apenas por uma hora, nossas palavras seriam muito mais fortes, muito mais potentes, porque nasceriam do silêncio, da comunhão com Deus, do tempo que aprimorei meus ouvidos para a palavra do Senhor.
 
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Quando o ANJO GABRIEL anunciou a MARIA, lemos na Bíblia, em nenhum lugar está escrito que Maria viu o Anjo. Ela apenas o escutou. Para que Maria pudesse ouvir a voz do anjo, deveria haver quietude ao seu redor e em seu coração, em seus pensamentos. Ela somente pensava em Deus e ansiava por ele, e é por isso que ela ouve a voz do anjo. Não havia pecado em seu coração, nem de concepção e nem pessoal. No coração de Maria somente havia amor, humildade e serviço, e na verdade, o amor, a humildade e o serviço se encontram na quietude, nunca no barulho.
Esse MESMO ANJO também anunciou a ZACARIAS para lhe dizer que sua esposa daria à luz um filho. Zacarias escutou o anjo, mas não apenas um anjo. Zacarias escutava muitas outras vozes em seu coração, e essas vozes despertaram nele duvidas. Ele não tinha fé. Por isso o anjo lhe diz: durante nove meses você ficará calado, em silêncio (Lc 1,20). A primeira impressão é de que o anjo o havia punido, mas não. O anjo realmente o recompensou. Deu a ele graça. Nove meses de deserto, nove meses na quietude, e naquela quietude, enquanto ele não conseguia falar, estou convencido de que todos os dias ele refletia as palavras que Deus lhe havia enviado por meio do Arcanjo Gabriel. Naquela quietude de nove meses, sua fé cresceu tanto e o transformou tanto, que depois ele realizou cada uma das vontades do Pai, começando pelo nome que daria ao filho e assim por diante. Ele era um sacerdote, ele servia no templo, mas seu coração estava cheio de barulho. Eu sou sacerdote, nós, padres, sabemos falar muito, muito mesmo, e talvez não saibamos ouvir tanto, talvez apenas durante as confissões. Assim, somente quando ouvirmos no silêncio é que teremos forças para escolher a palavra certa e dizê-la no momento certo.
 
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Vejamos SÃO JOSÉ, que é noivo de Maria. A Bíblia não menciona nenhuma de suas palavras. Ele estava em silêncio, vivia na quietude, de forma diferente. Nessa quietude, Deus certamente ordeno a ele, desde o ventre de sua mãe para ser o padrasto, o guardião de seu Filho. Este José foi chamado de "justo" (Mt 1:19). Ele nunca teria recebido esse nome se tivesse passado o tempo em festas, se divertindo ... Ele ficava calado e fazia seu trabalho com afinco, sua oficina era o seu deserto, onde, com o seu trabalho, glorificava ao Senhor, e naquele silêncio ele ouve o anjo. Ele aparece para ele em um sonho. «José, toma para si Maria e seu filho» (Mt 2,13) . Deus falou-lhe porque o seu coração ouvia na quietude e ele podia atender. Se houvesse barulho em seu coração e vários outros pensamentos, haveria conversas agressivas e discussões e então ele não poderia ouvir de imediato.
 
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JESUS ficou em silêncio durante grande parte de seu julgamento no tribunal de Pilatos e na sua via crucis. Por que ele ficou em silêncio? O silêncio é parte integrante da proclamação do Reino dos Céus. Ali estava reunida toda a nata da sociedade judaica e romana, ali estavam todos os chefes e sacerdotes, Pôncio Pilatos, Ele então podia falar, mas ficou em silêncio. Ele não apenas ficou em silêncio por fora. Mas seu coração também estava em silêncio. Não é o silêncio no qual existe ódio, vingança, murmúrios, mas o silêncio no qual se ama. Esse silêncio pode ser capaz de dizer muito mais do que as palavras faladas.
Lembremos de SÃO PAULO. Quando Jesus falou com ele as portas de Damasco, ele ficou cego. Mais tarde, quando Jesus falou a ele que o convidava para anunciar a sua palavra, ele se retirou para o deserto. Ele ficou no deserto da Arábia por três anos. Mais tarde, ele retorna a Damasco, a cidade de Tarso, e após um período de cerca de dez anos no silêncio, na quietude, na escuta: O que Deus quer de mim? O que você tu queres de mim, Senhor? Depois deste silêncio e deserto, quando Paulo falou - ninguém falou tão fortemente e a Igreja nunca teve um missionário semelhante a ele, e ele estabeleceu inumeráveis novas Igrejas que iam da Ásia Menor até Roma.
 
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Tomemos o exemplo de SÃO FRANCISCO DE ASSIS. Ele, na igreja de São Damião ouviu da cruz Jesus dizer: "Francisco, vai e repara a minha Igreja que esta em ruínas." Como Francisco poderia ouvir? Quando Jesus falou com ele? Estou convencido de que Jesus falava para ele enquanto ainda estava no ventre de sua mãe. Constantemente lhe dizia: Francisco vai e restaura a minha Igreja, esta é a tua missão, foi para isso que te criei e te dei uma missão. Deus falava com ele constantemente, desde o ventre materno, na infância até na juventude, mas Francisco não conseguia ouvir. Por que? Porque havia muito barulho em seu coração, havia muito divertimento, muito comércio ... não havia deserto. Mais tarde, quando foi ferido em uma batalha de cavaleiros e quando voltou para casa, passou muito tempo se recuperando na quietude do seu quarto, da floresta, da natureza. Quando ele acalmou seu coração, quando ele silenciou seus pensamentos, vivendo na solidão do deserto, somente então que ele foi capaz de ouvir da cruz as palavras de Jesus, e somente então ele foi capaz de atender a essas palavras. E por isso que mais tarde, em seu ministério, todos os anos, ele se retirava por 40 dias no deserto - não para o deserto da Arábia, onde há areia, mas para as florestas de La Verne, para as colinas - para a solidão para ficar na amizade com Deus, porque ele sabia o poder e a força da quietude e do silêncio no deserto. Quando ele voltava depois de 40 dias e começava a falar, ouviam ele não só as pessoas, mas também os pássaros e as árvores, todos o ouviam porque dele irrompeu tanto poder, não o poder humano, mas o poder do Espírito Santo que ele acumulou na quietude, na solidão, no isolamento do deserto, na intimidade com Deus.
 
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Portanto, DESERTO, SOLIDÃO, QUIETUDE são necessários para entrarmos em nós mesmos e encontrarmos aquele que está em nós. O principal ponto de encontro com Deus está em nosso interior, na câmara interna do nosso espírito. E a oração sincera é o verdadeiro encontro com Deus. No nosso coração, onde, na quietude, desejamos encontrar Deus, existem várias salas. Jesus diz: Quando orardes entra no teu quarto (Mt 6: 6) .... Para a quietude, para a solidão em nossos corações existem vários quartos: Quarto de musica, quarto para as compras, quarto para atividades, quarto para preocupações e ansiedades ..., mas também existe um quarto para o silêncio. E é exatamente neste quarto que o Senhor habita. Precisamos desviar de muitos quartos para se chegar à parte mais profunda do coração, onde está esse quarto da quietude, vale a pena chegarmos neste quarto, porque neste quarto, neste silêncio, o Senhor está nos esperando. Aí, na solidão e na quietude, o homem chega diante de Deus, com o desejo de estabelecer uma relação íntima com ele no amor.
 
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Não podemos penetrar nas profundezas mais íntimas do mistério de Deus com palavras, mas com silêncio,

com a quietude. Precisamos entrar em nós mesmos, abrindo nosso espaço interior para a presença de Deus, porque Deus verdadeiramente escuta o nosso CORAÇÃO, e não as nossas palavras. Uma pessoa pode não ser muito eloquente, não ser um bom orador, mas Deus não se importa que tipo de orador a pessoa é, ele escuta o coração. Moisés disse ao Senhor: Mas como irei falar? Eu gaguejo, tenho dificuldade em falar. (Êxodo 4:10). Isso absolutamente não é importante ao Senhor. Se gaguejando, começarmos a falar aquilo que, na quietude, escutamos de Deus, todos nos ouvirão. Se nós tivermos um grande poder de retórica, e no coração não estiver o Senhor, não tocaremos ninguém. Santa Teresa dizia: “Na oração interior, que se realiza na quietude, no deserto do coração, não é importante pensar muito, mas sim, amar muito”.
 
Eu concluo essa reflexão sobre o deserto com um pensamento do Rei Judeu, o Rei Salomão que reza: Senhor, dá-me um coração que pode escutar, dá-me um coração que pode calar e escutar a tua palavra.
 
Fonte: Medjugorje Hr
 

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