05/12/2013 :: Meditação sobre o Advento

Meditação sobre o Advento 

Frei Stanko Cosic
 
Estamos de novo em nossa época favorita do ano, o tempo de preparação para o Natal, o tempo do Advento. É o momento em que unimos nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Recordamos o passado porque nos lembramos da primeira vinda de Cristo, quando Ele abriu as portas da salvação, as portas que estavam fechadas e acorrentadas pelo pecado. Nós olhamos para o futuro, porque olhamos para a segunda vinda de Cristo, que será a completa expressão do dom que nós antecipamos neste momento. Nós olhamos para o presente quando podemos aclamar com alegria : "Nosso Senhor está vindo!" vivendo o  presente na expectativa constante de Seu ato de nossa salvação e Sua vinda final. É por isso que o tempo presente para os cristãos é um momento em que eles são direcionados para a eternidade prometida em Cristo, que dá sentido ao tempo em que vivemos e transforma-o em  experiência da eternidade. Portanto, o tempo perdido não é o momento em que deixamos de fazer alguma coisa, mas o momento em que não temos conhecimento da plenitude dos tempos. É exatamente por isso que temos nova oportunidade em cada Advento para acordar, abrir os olhos e viver a alegria da vida cotidiana. O cristão é um homem de esperança que caminha na esperança, fé e amor em sua vida.
 
O que é isso que nós, como cristãos, fazemos no tempo do Advento? Estamos ansiosamente antecipando e esperando! Estamos acordados, esperamos com esperança e santo temor. Esperamos alguém que não sabemos quando chega, mas estamos certos de que Ele está vindo. Portanto, é necessário olhar constantemente para cima,  olhar para a distância de onde essa expectativa está chegando. É assim que  aquele que é esperado não só é esperado, mas Ele é procurado , é bem-vindo, Aquele por quem esperamos com todo nosso coração. O tempo do Advento não é apenas expectativa indiferente porque Aquele que esperamos não nos deixa indiferentes. É o tempo dos noivos aguardando. O cristão não está parado enquanto espera, ele dirige seu olhar ansioso para encontrar o mais rápido possível Aquele a quem está aguardando. É a expectativa da vinda do Senhor e é possível compreendê-la, olhando para a imagem de uma criança que espera que a mãe dela volte e se mantém abrindo as portas da casa perguntando se ela ainda chegou. Para uma criança, não é suficiente apenas esperar. Essa criança quer acelerar a sua chegada se mantém abrindo as portas, olhando em volta e chamando sua mãe, tal criança vive o amor da maternidade e da união na expectativa. Essa criança tem certeza de que sua mãe virá e com alegria a espera, pronta para correr a seus braços e cheio de alegria impaciente para encontro final.
 
Além disso, tal criança que está esperando por sua mãe não permitiria que sua mãe viesse a  repreendê-la, tal criança iria limpar e colocar o quarto em ordem, para que a alegria do encontro seja completa no final. Mesmo quando a criança sabe que ela pode ser repreendida por causa de algum pequeno delito que ela não pode esconder, esta criança ainda está aguardando alegremente  sua mãe. (A. Crncevic: "Na origem da liturgia")
 
Caro fiel estejamos despertos e em alegre expectativa da presença viva de Cristo. Nosso Senhor nasceu há 2000 anos e que Ele possa nascer em nossos corações agora, que Ele possa entrar em nossa vida todos os dias, tornando-nos aqueles que serão apóstolos da nova vida – a boa nova.   Vamos ansiosamente aguardar o  encontro final com Ele quando nós poderemos dizer em plena alegria e esperança:"Finalmente consegui encontrá-lO."
 
  

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